#6: Rebranding e a importância da identidade visual

Nesta edição, compartilho os bastidores do (prematuro) rebranding da minha empresa. Ideal? Não. Mas é o que acontece quando a gente escolhe começar com o que tem — e vai ajustando no caminho.

A Klavis completou um ano e, junto com o aniversário, veio também nosso segundo rebranding e o lançamento do novo site. Hoje, te contarei sobre o nosso processo de identidade visual - que é um dos pilares importantes na criação da sua marca.

Falaremos sobre a criação do nome, o significado do nosso logotipo, os custos envolvidos e, mais importante, te mostro que o importante é começar.

Quem espera ter tudo perfeito antes de agir, muitas vezes nunca sai do lugar.

Importante:
✨ Falarei sobre preços, porque, se eu estivesse do outro lado lendo, adoraria saber — serve como referência real para quem também está construindo algo.
✨ Não vou citar os nomes dos fornecedores, por dois motivos: 1) não sei se eles gostariam de ser expostos aqui; 2) paguei caro o suficiente para não transformar isso em publicidade gratuita. Mas, se quiser indicação, é só me mandar uma mensagem — respondo no privado com o maior prazer.

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1. O começo - definindo o nome

Quando vamos criar uma empresa ou marca, uma das decisões mais importantes é a escolha do nome. Existem profissionais especializados só nisso — o trabalho de naming — e diversas abordagens possíveis. Mas, no meu caso, eu queria que o nome tivesse conexão direta com o propósito da marca.

Antes de qualquer brainstorm, fiz um benchmarking: analisei como outras escolas usavam o nome para comunicar posicionamento — Link, Conquer, Casa do Saber, Wizard… Cada uma seguindo um caminho diferente. Isso me ajudou a entender que, mais do que um nome bonito, eu precisava de um nome com alma.

Então, antes de pensar em palavras, desenhei o conceito. Qual seria a missão da escola? No que acreditamos? Quais são os nossos valores?

Escrevi tudo em um papel. Entre as ideias, uma frase se destacou:

O conhecimento abre portas.
E o que abre uma porta? Uma chave.

Pesquisando a origem da palavra, encontrei versões em latim e grego — até que “claves” virou Klavis. E quando li esse nome pela primeira vez… eu soube. Era ele.

👉🏻Importante: antes de seguir com qualquer nome, verifique se ele está disponível no INPI. Você pode fazer isso sozinha ou contratar alguém. Eu optei por contratar, porque, entre todos os problemas possíveis de uma empresa, um dos piores, pra mim, seria ter que mudar de nome no meio do caminho.

(A Rafaella é aluna da Klavis e advogada especializada em registro de marcas).

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2. Não sei se podemos chamar isso de logo rs

Nome definido, agora faltava uma identidade visual. Um logo, uma imagem que representasse a Klavis. Mas eu não tinha recurso (vulgo: dinheiro) para contratar um designer profissional — então, como sempre, fiz o que dava com o que tinha.

Fui direto pro Midjourney, uma ferramenta de IA para criação de imagens, e ali nasceu a primeira representação da Klavis: uma fechadura. Simples, simbólica e perfeita para aquele momento inicial.

Essa era a fase do MVP que comentei na edição 1 (se você não leu, fica o convite). A Klavis ainda era um sonho — e, antes de investir mais pesado, eu queria validar se a proposta fazia sentido para outras pessoas também. Se haveria interesse real por aquilo que estávamos construindo.

Curiosidade: as primeiras cores eram em tons de bege pois a ideia inicial era atingir tanto homens quanto mulheres, por isso escolhi uma paleta mais neutra.

Investimento:

• 0 reais

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3. O logo

Quando chegamos a 70 alunas, pensei: ok, agora é hora de arrumar essa bagunça.

Foi aí que decidi investir na construção de uma identidade visual profissional. Contratei uma empresa para criar o logo da Klavis.

Referências iniciais

Na reunião inicial — longa e super detalhada — aprendi uma das lições mais importantes sobre branding: ele não tem (quase) nada a ver com gosto pessoal. Não dá pra escolher uma fonte ou uma cor só porque a gente acha bonita. Tudo precisa fazer sentido dentro do universo da marca — levando em conta o público, o segmento, o posicionamento.

Sobre o logo:

Cada detalhe foi pensado para carregar um significado.

• A chave representa o conhecimento como ferramenta para abrir portas.

• As flores simbolizam o florescer que acontece quando aprendemos.

• O laço representa os vínculos criados entre as alunas na nossa comunidade.

• O brasão remete às universidades mais tradicionais do mundo — um toque clássico, com propósito.

A tipografia escolhida para o nome Klavis foi inspirada na escrita romana, trazendo essa conexão com o saber ancestral.

As cores? Honestamente, não lembro exatamente qual foi o caminho até elas. Mas com o manual da marca em mãos, finalmente pude começar a ajustar o restante da comunicação visual: site, Instagram, materiais gráficos… tudo começou a ganhar forma (e coerência).

Investimento: 5 mil reais.

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4. O primeiro site da Klavis

Mais um exemplo de: fiz o que deu. rs

Recebi a recomendação de uma moça super querida para criar a primeira página da Klavis. Ela era ótima, super organizada, entregou tudo rapidinho e cobrou um valor que cabia no meu bolso naquele momento.

Investimento:

• R$ 1.500

A página ficou bonita, funcional, tudo certo. Mas logo percebi que seguia muito o modelo de “página de vendas” típico do mercado de infoprodutos. E como um dos pilares do posicionamento da Klavis é justamente se distanciar desse universo, eu sabia que, em breve, teria que mudar.

Na época, serviu. Mas eu já via que, mais cedo ou mais tarde, o site precisaria refletir melhor quem a Klavis é — e quem ela quer atrair.

Primeiro site da Klavis

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5. Um novo momento chegou — e chegou rápido.

Mais alunas foram entrando na Klavis, e, com isso, tive a oportunidade de conhecer melhor meu público. A escola foi ganhando corpo, voz, personalidade. Percebi que era hora de amadurecer também a forma como nos apresentamos.

Refiz alguns exercícios de branding para clarear meu posicionamento: como eu queria que as pessoas enxergassem a Klavis? Que tipo de sentimento eu queria provocar quando alguém entrasse em contato com a marca?

Guardei um dinheirinho e, no fim do ano, decidi investir em uma nova página. Eu ainda amo o logo da Klavis, mas sempre que olhava para nossa comunicação visual, sentia que algo não batia. Não era exatamente aquilo que eu sentia quando falava da escola com paixão. E já que o investimento no novo site seria feito, se fosse pra ajustar alguma coisa, o momento era agora.

Ao contratar a empresa para desenvolver o novo site, pedi também uma revisão na paleta de cores e na tipografia. Eu queria que tudo tivesse significado. História. Emoção.

Moodboard para o rebranding

Em uma das imagens de referência (o afresco Flora, no canto inferior esquerdo), um verde chamou a atenção — elegante, profundo, com cara de obra de arte. Descobrimos que se tratava do Verde Veronese, usado pelo pintor Paolo Veronese.

Já os tons de bege, areia e terracota me remetem aos afrescos egípcios. Uma homenagem sutil a essa civilização que moldou o início da história do conhecimento humano.

Investimento:
• Ajuste na paleta e tipografia: R$ 1.500
• Novo site: R$ 6.000

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6. Enquanto isso… o Instagram.

Encontrar o tom certo para o Instagram também foi um processo. Tivemos quatro fases bem distintas:

1. Fase 1: eu fazia tudo. E, olha… ficou horrível.

2. Fase 2: contratei uma empresa para cuidar de tudo. O design era bonito, mas faltava alma. Não era a Klavis que eu imaginava.

3. Fase 3: testei uma nova designer para criar os posts — começamos a acertar o caminho.

4. Fase 4 (a atual): hoje eu mesma desenvolvo o conteúdo e encontrei uma fada querida que cuida dos designs. Finalmente sentimos que encontramos a estética certa.

Nas imagens abaixo, temos fase 2, 3 e 4.

Visualmente, a Klavis está cada vez mais parecida com o que eu sempre senti por dentro.

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7. O novo site

Ao longo dos últimos doze meses, trabalhei muito para que a Klavis deixasse de ser um bebê — e, finalmente, ela cresceu. O novo site representa esse novo momento de amadurecimento e consolidação. Além da parte visual, também ajustamos o conteúdo. reforçamos temas importantes sobre a comunidade e COMO aprendemos, além do QUE aprendemos.

Estou muito feliz com o resultado e pronta para desbloquear novas conquistas.

Clique na imagem para ver o site :)

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Se tem algo que esse processo me ensinou, é que:

– Começar é mais importante do que começar perfeito.
– Construir uma empresa séria exige reinvestir boa parte do lucro — caso contrário, você ficará estagnada.
– Posicionar sua marca da maneira certa é essencial, especialmente se você joga o jogo do longo prazo.

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Diário de bordo da Klavis

✅ O que deu certo
Algo muito louco (e maravilhoso) aconteceu: a Helloá, nossa aluna golden, comentou sobre a Klavis em um vídeo no TikTok — e o comentário simplesmente explodiu!
Batemos a meta da semana em um único dia.
Mas o mais especial foi o que veio junto: nossas primeiras alunas da geração Z!
São moças jovens, interessadas, que entendem o valor do conhecimento e da cultura. Tenho certeza de que vamos aprender tanto com elas quanto elas conosco. ❤️

⚖️ Em andamento
A Klavis está completando um ano e estamos preparando conteúdos lindos para comemorar.
Também estou trabalhando em novas formas de manter a comunidade engajada, acolhedora e saudável — mesmo com o crescimento acelerado. Crescer sem perder a essência é o desafio (e o foco).

❌ O que não saiu como planejado
Algumas automações importantes ficaram para depois — não consegui colocar de pé nesta semana. Vai pra lista da próxima!

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Agora me conte aqui:

• Você já tinha sentido diferença na identidade da Klavis ou só percebeu agora porque eu falei?

• Considerando tudo que eu falei, como você irá aplicar em sua empresa?

Vamos conversar:

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Até a próxima semana! :)
Com carinho,

Lari Kobilic